segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Mostra a boa seta!
Caso eu, mero pedestre, me depare indo de encontro a você em alguma
calçada da vida, tentarei me esquivar, para a esquerda ou direita, afim de que
continuemos com os nossos dentes na boca. No mundo dos pedestres, como não existe
a “passada defensiva”, nem seta (ou pisca) de sinalização para mudar de
direção, escolho qualquer lado e vou. O problema é quando a outra pessoa (que
pode ser você) resolve mudar a direção no mesmo instante e para o mesmo lado.
Nesse momento, acho que é comum para todos, jogamos nosso corpo imediatamente
para o outro lado. Se nós dois tivermos o mesmo reflexo (ou lerdeza) ficaremos
dançando um tango até nos encontrarmos e desviarmos quase a ponto de nos
chocar.
Até hoje nunca ouvi falar de alguém que tenha dado com a boca na testa
do outro, depois da dança. Sei que muitos já beijaram ferros, placas, postes, até
outras pessoas. Mas não depois da dança, mesmo que ocorra esse choque, nunca
ouvi falar de ninguém que tenha perdido os dentes da boca com isso.
Não estou aqui reclamando do suposto tango, porque sei que isso é
normal para quem anda em locais com muitas pessoas e seria exagerado (talvez)
se nós utilizássemos “setas” para indicar o caminho que iríamos tomar.
Porém, os automóveis possuem tais apetrechos por lei e muitos
desgraçados (e desgraçadas) simplesmente esquecem que tem. E o pior, na calçada
eu posso perder alguns dentes, ou óculos... Ou ganhar a vergonha, ou então a
marca de algum aparelho odontológico bem na minha testa. Mas na pista é
diferente, o caso é mais sério, eu posso perder a vida ou a vida de algum ente
querido.
Que preguiça desgraçada sua é essa, que não consegue levantar a merda
de um dedinho da mão esquerda para poder levantar ou abaixar a meleca dessa
alavanca? Por acaso você está com câimbra no seu orifício corrugado e está utilizando
esse dedinho para não deixá-lo torto? Eu acho que deve ser isso!
Outra coisa! A seta é utilizada para você avisar para os demais (pedestres
ou condutores) onde você vai adentrar com seu veículo. Então DÊ A PORRA DA “BOA
SETA” COM ANTECEDÊNCIA! Eu não sou “Pai Dináh” para adivinhar onde você vai
entrar.
Por isso eu peço, encarecidamente: mostre-me sua “boa setinha”! Se você
me mostrar sua “boa setinha”, eu garanto que não adentro na sua traseira.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Lei da zoada!
Psiu... Deixa eu
te contar um segredo?! Uma coisa que talvez lhe deixe chocado(a), abismado(a),
abestalhado(a), abobalhado(a)... Talvez essa revelação mude sua vida... Vou contar:
O voto é secreto!
E além do voto ser secreto, eu zelo pela minha paz. Então quando você for expor seu pensamento, cuidado! Você pode estar ferindo licitamente o direito de outra pessoa.
Ultimamente, na minha humilde vida, eu acho que deve estar ocorrendo uma, ou
até duas ou três, dentre três coisas:
1. A
política atualmente está virando uma palhaçada partidária sem tamanho em
relação à quantidade de propaganda NÃO gratuita;
2. Minha
batalha constante em relação a controlar minha raiva não está tendo resultado;
e, ou,
3. O
mal de Alzheimer realmente está em um nível avançado em minha pessoa, a ponto
de eu não lembrar como foi a eleição passada.
Quando
mencionei, no 1º item, que se tratava de propaganda “NÃO” gratuita, eu falava
sério! Na semana passada, eu estava tranquilo em deleite com meu sofá e
assistindo, prazerosamente, um filme. Quando de repente eu reparo que estou
estressado, aumentando o volume da televisão, sem me dar conta do que se
tratava. Parei e fui prestar atenção o que era... Era justamente um comício de
vereador, com vários carros e motos, equipados por buzinas e sons infernais,
que passavam na rua, fazendo a propaganda do desgraçado, candidato a eleição!
Não deu outra, tive que pausar o filme e esperar que aquela
“motoabestalhadocarreata” passasse para eu poder retornar ao enredo da
produção, tirando toda a expectativa da trama, jogando no lixo os três ou
quatro anos que o diretor levou para poder editar o filme de uma forma que “EU”
pudesse “entrar” e me comover com a história.
Então quando eu
menciono que se trata de uma propaganda NÃO gratuita, explico que tive que
deixar meus aparelhos ligados, em espera, por infernais VINTE E SETE MINUTOS!!!
Isso mesmo! O comício durou, contados em relógio... Quer dizer, em celular, 27
minutos! Isso sem contar que perdi, praticamente, meu dinheiro em comprar um
filme, já que o comício fez a questão de transformar o final do filme em uma
fotografia em preto e branco. Sem contar, também, no remédio para azia que tive
que tomar, tamanha a raiva pelo momento.
Agora vamos fingir que eu não sou
eu... Ou melhor, que eu estivesse em outro lugar. Vamos supor que eu estivesse na esquina da rua, a paisana, sem ter nada o
que fazer e, de repente, eu começo a ver o mesmo comício. Responda-me: eu
mudaria o meu voto somente porque eu vi um carro que não dá para ver a cor
original, tamanha a quantidade de adesivos colados em sua lataria? Eu mudaria
meu voto porque motos e carros estão buzinando freneticamente, fazendo questão
de mostrar o número do candidato em bandeiras? Eu mudaria meu voto porque vejo
várias pessoas, com caras pintadas, dentro de vans olhando para mim, sorrindo e
mostrando números com os dedos das mãos? Aliás, não me responda... Eu me
respondo: NÃO! Eu não mudaria meu voto!
Aliás, essas
atitudes reafirmam ainda mais que eu não irei votar nesse candidato. Que suja a
rua com panfletos, buzinas, falta de paz, promessas e dinheiro sujo.
Muito obrigado, senhor candidato, a
mostrar realmente quem você é!
Agradecido!
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Camarão com catupiry
Eu não
tenho conhecimento de como deve ser o serviço de uma prostituta, mas eu
acho que deve ser da seguinte maneira: ela tem seu preço, que deve
ser baseado pela hora; nesse caso seria o preço do pacote básico.
Dependendo do que o freguês queira, os adicionais, o preço vai
aumentando. Porém, dentro daquela mesma hora. Caso o freguês tenha
o desejo de usufruir mais do serviço de pacote completo (ou quase
completo), deve pagar a taxa adicional da hora, junto com o pacote
que foi acertado.
Antes que
você ache que irei abrir um novo negócio, ser um cafetão, não se
engane. Só mencionei isso para comparar tal serviço com uma coisa
que paguei para utilizar nesses dias: UMA PIZZA!
Tentarei
explicar agora o que essas duas coisas têm em comum.
Eu fiz o
pedido de uma pizza grande de dois sabores, mas para adicionar uma
‘borda de catupiry’ seria necessário acrescentar um valor de R$
5,50. Resolvi me esbaldar e pedir tal alimentador de gula.
Porém,
quando chegou a dita cuja, que abrimos a caixa: SURPRESA! A pizza
veio do tamanho de uma pizza PEQUENA!
Agora vamos fazer uma breve pausa para um...
Agora vamos fazer uma breve pausa para um...
... Momento de
reflexão:
Você já
foi a alguma pizzaria onde só tinham dois tamanhos de pizza: média
e grande? Agora vem a minha dúvida: média não seria um valor
intercalar? Mediano? Do meio? Ou seja, não seria necessário ter um
tamanho menor? Porque aí sim, teríamos: pequeno, MÉDIO e grande.
Nesse caso, a pizzaria que tivesse somente dois tamanhos de pizza,
obviamente seria grande e pequena; e não grande e média.
Voltando
para a história inicial:
Quando me
deparei com a pizza PEQUENA, resolvemos escolher um de nós
(estávamos em grupo) para ligar para a pizzaria, a discussão foi
basicamente a seguinte:
-
Filhadaputice's Pizzaria, boa noite! (obviamente, utilizamos um nome
fictício para a pizzaria, não quero levar nenhum processo! Não tenho tempo para i$$o.)
- Boa
noite. Você poderia me tirar uma dúvida?
- Claro! Diga, senhor!
- Qual é
o tamanho do diâmetro de uma pizza grande?
- 40
centímetros, senhor.
- E de uma
pizza média? (tive que falar média em vez de pequena, para não gerar outra discussão e sair do rumo desta)
- 30
centímetros, senhor.
- Ah... Então
me tire outra dúvida, uma pizza com diâmetro igual a 32 centímetros
se enquadra em qual classificação?
- É...
Como? Espere um momento, vou chamar o gerente.
Demorou
alguns minutos, até que veio o que se intitulou dono da pizzaria.
- Sim,
pois não.
- Senhor,
eu comprei uma pizza de tamanho grande com borda de catupiry e ela
tem 32 cm de diâmetro, nesse caso é uma pizza grande ou média?
- Veja
bem, meu senhor! É que a borda de catupiry reduz um pouco o tamanho
da pizza. Isso é normal.
- Mas a
pizza “grande” que estou vendo aqui não é normal, é pequena.
- Veja
bem, meu senhor! – nesse momento eu notava certa irritação em sua
voz – Se você notar, a pizza grande contém oito fatias, pode
conferir que possuem O-I-TO fatias em sua pizza! Característica de uma pizza GRANDE.
- Mas se
eu quiser, posso dividir a pizza em cinquenta fatias, não é mesmo?!
- É...
Olhe... Mas... ESCUTE! – nesse momento, ele falou quase gritando
mesmo – Nesses 15 anos de Filhadaputice's Pizzaria, eu NUNCA recebi
UMA reclamação sequer. Isso que você está me dizendo é um desrespeito e...
- Senhor,
desrespeito é eu pedir uma pizza grande, com valor relativamente
caro, pois eu paguei R$ 32,00 somente pela pizza, e receber uma
pequena. Desculpe-me, mas esta pizza que está na minha frente não
é, definitivamente, uma pizza grande. E mais, pode ter a certeza que
você perdeu não somente um cliente, mas todos que estão aqui em
casa presenciando esse mau serviço e atendimento. Desde já agradeço
pela sua atenção, muito obrigado e tchau!
- Tchau!
Término
da ligação. Nem preciso mencionar que acabei perdendo a fome, né?! Tamanha a raiva misturada com comédia. O que
foi até lucro para o tamanho da pizza! Aliás, depois dessa pizza
“grande”, eu fico imaginando o tamanho da pizza pequena com a
borda com catupiry. Acho que deve ser um pão recheado com catupiry,
só! Acho que, na verdade, deve ter sido da pizza pequena com borda de catupiry que criaram o pão de queijo. Ou será que foi o contrário?! Vixe! Agora me pegou...
Enfim, em relação a comparação com o trabalho árduo e, por vezes, até prazeroso da prostituta... Pagamos para comê-la, mas quem
levou o ferro fomos nós!
sábado, 15 de outubro de 2011
Parabéns pra você?
“Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida...”; “É pique... É pique... É pique, é pique, é pique...”; “Chegou a hora de apagar a velinha, vamos cantar aquela musiquinha...”; “Com quem será... Com quem será...”
Ah, aniversário... Tão
bom nos nossos primeiros anos de existência... Eu me lembro de como eram
maravilhosos... Bolo, brigadeiro, casadinha, doces, balas, refrigerantes,
salgadinhos, aquele seu melhor amigo, seu amigo chato, o furão que sempre
apagava a velinha do bolo antes de você (geralmente era um primo!), a magia, tudo.
Era uma fase
maravilhosa, onde a maldade suja ainda não tinha tomado conta de meu ser, poluindo
minha mente. Sei que eu tinha muita inocência, mas acho que isso era o que
tornava o mundo maravilhoso. Exemplo disso é quando você começa a estudar microbiologia,
pronto, fodeu! Você não consegue mais fazer uma simples feira de frutos, por
que acha que será infectado por microrganismos ou, no mínimo, terá uma dor de
barriga.
Voltando ao
aniversário... Na comemoração dos meus 7 ou 8 anos, sei lá, não lembro direito;
houve um fato que me traumatizou imensamente e fez com que minha inocência
fosse um pouco abalada. Estava eu, todo empolgado, recebendo amigos, doces e
brinquedos de presente... Feliz da vida, achando que era o dono do mundo, até
que chegaram meus “tios estribados”, ou seja, montados em dinheiro. Podem me
chamar de interesseiro, mas antes deles me desejarem os parabéns, eu já tinha
imaginado o tamanho do presente. Fiquei ansioso, curioso em saber qual seria o
brinquedo. Até que minha tia veio ao meu encontro, que nesse momento eu estava
ao lado de meu pai, e me estendeu duas caixas de presente, mais ou menos do
tamanho de um livro.
1ª decepção: as caixas
não estavam embaladas com papel de presente, eram caixas de papelão feitas
justamente para substituir o tal papel. Então, qual o divertimento de uma
criança em abrir o presente se não RASGAR aquele papel. Existe uma magia por
trás disso. Sem contar que o utilizamos para colocar embaixo do colchão para
ganhar mais presentes. Se não tiver mais papel, não terão mais presentes.
2ª decepção: quando eu
segurei as caixas, senti que se tratava de pano, provavelmente roupa.
Pronto! Somente com
essas duas decepções seriam suficientes para acabar com meu aniversário, mas aí
veio a lapada final, a última:
3ª decepção: minha tia
fala na fração de segundo em que meu sorriso estava começando a ficar amarelo:
“- Eram duas camisetas
que tinha comprado para seu primo (ou seja, o filho dela), mas não deram,
ficaram apertadas. Então eu acho que vão ficar boas em você.”
Agora imaginem essas 3
decepções fundidas em um único momento na vida deste mero mortal. Naquele
tempo, acho que foi a mesma sensação que: bater o carro, ser assaltado, levar
um fora da namorada, levar um “bolo” da ficante, levar uma topada e cair de
boca na calçada, sei lá, alguma coisa assim... Fortemente ruim!
Não a bastava ter me
dado ROUPA, ainda tinha que falar aquela frase desgraçada? Que criança no mundo
gosta de ganhar roupa de presente? Tudo bem, pode até gostar, mas duvido ela
preferir uma camiseta a um boneco do “comandos em ação”, um carro dos “thunder
cats”, uma caixinha de “lego”, ou até mesmo a uma bicicletinha do “playmobil”, pode
até ser um brinquedo de lojas de R$ 1,99. Aí, para acabar de completar, para
jogar a última pá de terra em cima desse defunto que vos escreve, ela fala
aquela moléstia.
Até ficaram algumas
dúvidas: será que ela não gostava de mim? Será que eu era tão desgraçado? Uma
peste? Uma abominação na terra?
Apesar da porrada no
meio da venta, tentei expressar uma total gratidão, forcei o maior sorriso que
consegui (apesar dos cantos da boca estarem pesando toneladas) e agradeci,
afinal de contas, eles se lembraram de mim. Quer dizer, do filho deles
primeiro, mas está valendo.
E
quero deixar expresso aqui, para você que é pai, mãe, tio, tia, padrinho,
madrasta, avó 15°, padeiro, o que diabo quer que seja. Não dê roupa para uma
criança, apesar de você achar que ela ficou feliz, ela não ficou! Pode ter
certeza! Ela já tem idade para ser educada suficiente para não deixar você
decepcionada. E não dê roupa para uma criança sem embrulho de papel de presente
e falando uma desgraça daquelas, isso traumatiza!
sábado, 25 de junho de 2011
Milagre de Santo Antônio
Ê maravilha! É banda de forró; pessoas sorrindo; barraquinha vendendo milho cozido e assado; quentão; canjica; pamonha; licor; bolo de milho; biscoito de milho; sanduíche de milho; pudim de milho; feijão de milho; carne de milho; não sei mais o quê de milho;... Uma loucura só! Ôi côisa bôua, sô! Esse é o Nordeste, não é?
Antes de tudo, uma coisa eu acho curiosa: porque algumas pessoas que dizem "adorar" o São João, "amar" milho, canjica, pamonha e toda essa culinária, não passam os outros meses do ano comendo isso? Só “apreciam” em época de São João? Por que eu sou louco por café e bebo todo dia.
As bandas de forró estão acabando, não existe mais a cultura do forró com zabumba, triângulo e sanfona, isso é "coisa de velho", a onda do momento é tocar forró com guitarras distorcidas, contrabaixo elétrico, teclado, bateria e voz! Lembro-me, certa vez, que estava andando no centro da cidade e, de repente, passei na frente de uma loja que estava tocando um som ambiente (pois é, “ambiente” que saia da loja, mas, tudo bem) que parecia uma banda de heavy metal e com a enorme surpresa em ouvir aquilo, parei! Prestei atenção no som e esperei entrar a voz para tentar reconhecer que banda era aquela. Esperei por uns 30 segundos (eu acho) e, de repente, quando a música chegou a seu ápice (sem voz), ela acabou. Ouvi a gritaria do público e, logo em seguida, entra a música propriamente dita: forró do mais "moderno"! Pois é, a música heavy que acabara de ouvir se tratava de uma introdução da apresentação ao vivo executada pela tal banda. Eu me senti até envergonhado: "como pôde eu ter confundido uma banda de forró com uma de heavy metal?" Passada a vergonha, fui analisar o caso e comecei a prestar mais atenção nessas bandas. Algumas bandas atuais de forró utilizam músicas dos velhos e clássicos Rock and Roll e Heavy Metal. Estilos que os próprios ouvintes dos plágios criticam, dizendo "não entender nada". Paródias de Angra e Scorpions, banda esta que já deu uma grande contribuição as bandas de forró com o disco "acustica", simplificando o trabalho em fazer versões. Não vai demorar muito para ouvirmos versões do Metallica, Megadeth, Sepultura e Slayer.
Outra coisa que acho, no mínimo, engraçado, não só em festas juninas, mas em qualquer festa contemporânea é: onde estão os cachos? Nossa cultura de enaltecer a magreza desumana e madeixas completamente lisas fez com que as mulheres ficassem todas do mesmo jeito! Quando eu caminho em meio à multidão, acho que estou andando somente em círculos, porque sempre me deparo com um cabelo "escovado/chapado" penteado para o mesmo lado. Pior ainda quando algum tipo de coloração está em "moda", aí lascou! É cabelo liso em todo canto, penteado para o lado, deixando cair uma leve franja e com uma coloração mais "agalegada" nas pontas! E para completar, acho legal quando algum site resolve tirar uma foto do grupo de amigas, todas fazem a mesma pose de mostrar somente um lado do rosto, quebrando o pescoço. Isso sem contar naquelas que ainda dão uma agachadinha, sem sequer ter alguém atrás para poder aparecer.
Uma coisa foge um pouco às festas maiores que ocorrem nos centros das cidades, são as famosas “rezas” ou simpatias para casório! Desculpe-me se você já fez isso, ou se algum parente já o fez, mas a única coisa que penso quando vejo esse tipo de coisa é: "Ô MULHER DESESPERADA! Essa daí foi renegada até pelo capeta!”. O problema, que ela não enxerga, é que quando um homem vê uma mulher nesse nível de secura, ele corre! Não tem para onde, o homem se assusta com uma mulher nesse estado. Porém, existem aquelas que conseguem um "desesperado" (pois não existem somente mulheres na "secura") no meio da multidão, matando cachorro a grito, vê a dita cuja desesperada gritando e segurando no pau de Santo Antônio... Já era! O "milagre" foi concebido.
Bem, mas no fim tudo vira uma grande diversão e brincadeira, então é bacana. Afinal, devemos curtir nossa vida, cada qual respeitando o próximo e a vida! Então que venha o quentão...
Boas festas!
Antes de tudo, uma coisa eu acho curiosa: porque algumas pessoas que dizem "adorar" o São João, "amar" milho, canjica, pamonha e toda essa culinária, não passam os outros meses do ano comendo isso? Só “apreciam” em época de São João? Por que eu sou louco por café e bebo todo dia.
As bandas de forró estão acabando, não existe mais a cultura do forró com zabumba, triângulo e sanfona, isso é "coisa de velho", a onda do momento é tocar forró com guitarras distorcidas, contrabaixo elétrico, teclado, bateria e voz! Lembro-me, certa vez, que estava andando no centro da cidade e, de repente, passei na frente de uma loja que estava tocando um som ambiente (pois é, “ambiente” que saia da loja, mas, tudo bem) que parecia uma banda de heavy metal e com a enorme surpresa em ouvir aquilo, parei! Prestei atenção no som e esperei entrar a voz para tentar reconhecer que banda era aquela. Esperei por uns 30 segundos (eu acho) e, de repente, quando a música chegou a seu ápice (sem voz), ela acabou. Ouvi a gritaria do público e, logo em seguida, entra a música propriamente dita: forró do mais "moderno"! Pois é, a música heavy que acabara de ouvir se tratava de uma introdução da apresentação ao vivo executada pela tal banda. Eu me senti até envergonhado: "como pôde eu ter confundido uma banda de forró com uma de heavy metal?" Passada a vergonha, fui analisar o caso e comecei a prestar mais atenção nessas bandas. Algumas bandas atuais de forró utilizam músicas dos velhos e clássicos Rock and Roll e Heavy Metal. Estilos que os próprios ouvintes dos plágios criticam, dizendo "não entender nada". Paródias de Angra e Scorpions, banda esta que já deu uma grande contribuição as bandas de forró com o disco "acustica", simplificando o trabalho em fazer versões. Não vai demorar muito para ouvirmos versões do Metallica, Megadeth, Sepultura e Slayer.
Outra coisa que acho, no mínimo, engraçado, não só em festas juninas, mas em qualquer festa contemporânea é: onde estão os cachos? Nossa cultura de enaltecer a magreza desumana e madeixas completamente lisas fez com que as mulheres ficassem todas do mesmo jeito! Quando eu caminho em meio à multidão, acho que estou andando somente em círculos, porque sempre me deparo com um cabelo "escovado/chapado" penteado para o mesmo lado. Pior ainda quando algum tipo de coloração está em "moda", aí lascou! É cabelo liso em todo canto, penteado para o lado, deixando cair uma leve franja e com uma coloração mais "agalegada" nas pontas! E para completar, acho legal quando algum site resolve tirar uma foto do grupo de amigas, todas fazem a mesma pose de mostrar somente um lado do rosto, quebrando o pescoço. Isso sem contar naquelas que ainda dão uma agachadinha, sem sequer ter alguém atrás para poder aparecer.
Uma coisa foge um pouco às festas maiores que ocorrem nos centros das cidades, são as famosas “rezas” ou simpatias para casório! Desculpe-me se você já fez isso, ou se algum parente já o fez, mas a única coisa que penso quando vejo esse tipo de coisa é: "Ô MULHER DESESPERADA! Essa daí foi renegada até pelo capeta!”. O problema, que ela não enxerga, é que quando um homem vê uma mulher nesse nível de secura, ele corre! Não tem para onde, o homem se assusta com uma mulher nesse estado. Porém, existem aquelas que conseguem um "desesperado" (pois não existem somente mulheres na "secura") no meio da multidão, matando cachorro a grito, vê a dita cuja desesperada gritando e segurando no pau de Santo Antônio... Já era! O "milagre" foi concebido.
Bem, mas no fim tudo vira uma grande diversão e brincadeira, então é bacana. Afinal, devemos curtir nossa vida, cada qual respeitando o próximo e a vida! Então que venha o quentão...
Boas festas!
terça-feira, 10 de maio de 2011
O que é ser "fake"?
“Fake” é um termo utilizado nas redes sociais para definir um perfil, de qualquer programa, que é utilizado sem qualquer informação concreta do usuário, como um perfil falso.
A postagem anterior, com o título “quer dar uma chupada na minha barba?”, fez-me refletir em alguns pontos, como: mercado de trabalho, senso comum e em como nos adaptamos na sociedade comum do capitalismo, ou seja, nossa realidade e cotidiano. Com isso inquietou-se, ainda mais, uma indagação em mim: eu sou “fake”?
Vou utilizar meu exemplo sobre o ser “fake”. Estou trabalhando na educação e, em meu ambiente de trabalho, trajo-me de forma completamente diferente dos eventos de Heavy Metal que participo, porém, sinto-me extremamente confortável: vestido em gola pólo e calçado em sapato (quase) social no meu ambiente de trabalho; e com minhas camisetas de bandas de Metal extremo e coturnos nos eventos do tal estilo. Eu iria sentir-me completamente incomodado caso ocorresse o inverso. Nesse caso, estou “não sendo eu”? Estou sendo falso, hipócrita, “fake”? Mas eu me sinto trajado adequadamente (em minha humilde opinião) em meu ambiente de trabalho, de forma em ser eu mesmo; da mesma forma nos eventos musicais que gosto, a exemplo do Heavy Metal classificado como ‘extremo’, que são os estilos Death e Black Metal. Não me sinto sendo “fake”, faço as duas coisas com imenso prazer, mas para algumas pessoas (com viseiras) parece que é uma coisa impossível.
Voltando ao assunto do segundo parágrafo (sobre a postagem “quer dar uma chupada na minha barba?”), sei que o título causa uma repulsa logo de cara, lógico! Ele foi feito com esse objetivo! Mas o fato é que (eu sei) que alguns colegas vêem meu blog como uma coisa que “um professor de agricultura” não deveria fazer. Porém um blog, a meu ver, é um local destinado ao entretenimento, não a minha profissão.
Essas questões podem parecer infantis, sem embasamento teórico ou até ser certa revolta por algum comentário direto de alguém (esse último não ocorreu, acredite!). Mas, esses questionamentos me atiçaram por que fiquei sabendo (por um canal televisivo) que empresas estavam determinando a contratação de empregados observando os perfis dessas pessoas em sites de relacionamento na internet. Então isso quer dizer que tenho que ser ‘profissional’ em um site de entretenimento, onde eu não estou em meu local de trabalho? Tenho que ser ‘profissional’ para falar com meu amigo de infância, que me trata de forma íntima? (Por vezes, os comentários desses amigos estão recheados de palavras de baixo calão, porém isso é uma forma de amizade que tenho com “aquela” pessoa em questão, não confunda com o tratamento dado a você!). Voltando aos questionamentos: tenho que ir vestido de gola pólo e calçado em sapato social para o show da Crematorium, porque meus estudantes irão ver o show e “podem julgar como algo violento” ou não adequado para um professor?
Essa postagem acabou servindo mais como um desabafo sobre algumas indagações que tenho, tanto é que acho que foi a postagem com mais interrogações.
Muito obrigado pela enorme atenção!
Atenciosamente,
Marcos Cafezado.
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