quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Lei da zoada!



Psiu... Deixa eu te contar um segredo?! Uma coisa que talvez lhe deixe chocado(a), abismado(a), abestalhado(a), abobalhado(a)... Talvez essa revelação mude sua vida... Vou contar:
O voto é secreto!
E além do voto ser secreto, eu zelo pela minha paz. Então quando você for expor seu pensamento, cuidado! Você pode estar ferindo licitamente o direito de outra pessoa.
Ultimamente, na minha humilde vida, eu acho que deve estar ocorrendo uma, ou até duas ou três, dentre três coisas:

1. A política atualmente está virando uma palhaçada partidária sem tamanho em relação à quantidade de propaganda NÃO gratuita;
2. Minha batalha constante em relação a controlar minha raiva não está tendo resultado; e, ou,
3. O mal de Alzheimer realmente está em um nível avançado em minha pessoa, a ponto de eu não lembrar como foi a eleição passada.

Quando mencionei, no 1º item, que se tratava de propaganda “NÃO” gratuita, eu falava sério! Na semana passada, eu estava tranquilo em deleite com meu sofá e assistindo, prazerosamente, um filme. Quando de repente eu reparo que estou estressado, aumentando o volume da televisão, sem me dar conta do que se tratava. Parei e fui prestar atenção o que era... Era justamente um comício de vereador, com vários carros e motos, equipados por buzinas e sons infernais, que passavam na rua, fazendo a propaganda do desgraçado, candidato a eleição! Não deu outra, tive que pausar o filme e esperar que aquela “motoabestalhadocarreata” passasse para eu poder retornar ao enredo da produção, tirando toda a expectativa da trama, jogando no lixo os três ou quatro anos que o diretor levou para poder editar o filme de uma forma que “EU” pudesse “entrar” e me comover com a história.
Então quando eu menciono que se trata de uma propaganda NÃO gratuita, explico que tive que deixar meus aparelhos ligados, em espera, por infernais VINTE E SETE MINUTOS!!! Isso mesmo! O comício durou, contados em relógio... Quer dizer, em celular, 27 minutos! Isso sem contar que perdi, praticamente, meu dinheiro em comprar um filme, já que o comício fez a questão de transformar o final do filme em uma fotografia em preto e branco. Sem contar, também, no remédio para azia que tive que tomar, tamanha a raiva pelo momento.
            Agora vamos fingir que eu não sou eu... Ou melhor, que eu estivesse em outro lugar. Vamos supor que eu estivesse na esquina da rua, a paisana, sem ter nada o que fazer e, de repente, eu começo a ver o mesmo comício. Responda-me: eu mudaria o meu voto somente porque eu vi um carro que não dá para ver a cor original, tamanha a quantidade de adesivos colados em sua lataria? Eu mudaria meu voto porque motos e carros estão buzinando freneticamente, fazendo questão de mostrar o número do candidato em bandeiras? Eu mudaria meu voto porque vejo várias pessoas, com caras pintadas, dentro de vans olhando para mim, sorrindo e mostrando números com os dedos das mãos? Aliás, não me responda... Eu me respondo: NÃO! Eu não mudaria meu voto!
Aliás, essas atitudes reafirmam ainda mais que eu não irei votar nesse candidato. Que suja a rua com panfletos, buzinas, falta de paz, promessas e dinheiro sujo.
            Muito obrigado, senhor candidato, a mostrar realmente quem você é!
            Agradecido!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Camarão com catupiry



Eu não tenho conhecimento de como deve ser o serviço de uma prostituta, mas eu acho que deve ser da seguinte maneira: ela tem seu preço, que deve ser baseado pela hora; nesse caso seria o preço do pacote básico. Dependendo do que o freguês queira, os adicionais, o preço vai aumentando. Porém, dentro daquela mesma hora. Caso o freguês tenha o desejo de usufruir mais do serviço de pacote completo (ou quase completo), deve pagar a taxa adicional da hora, junto com o pacote que foi acertado.

Antes que você ache que irei abrir um novo negócio, ser um cafetão, não se engane. Só mencionei isso para comparar tal serviço com uma coisa que paguei para utilizar nesses dias: UMA PIZZA!

Tentarei explicar agora o que essas duas coisas têm em comum.

Eu fiz o pedido de uma pizza grande de dois sabores, mas para adicionar uma ‘borda de catupiry’ seria necessário acrescentar um valor de R$ 5,50. Resolvi me esbaldar e pedir tal alimentador de gula.
Porém, quando chegou a dita cuja, que abrimos a caixa: SURPRESA! A pizza veio do tamanho de uma pizza PEQUENA!

Agora vamos fazer uma breve pausa para um...

... Momento de reflexão:
Você já foi a alguma pizzaria onde só tinham dois tamanhos de pizza: média e grande? Agora vem a minha dúvida: média não seria um valor intercalar? Mediano? Do meio? Ou seja, não seria necessário ter um tamanho menor? Porque aí sim, teríamos: pequeno, MÉDIO e grande. Nesse caso, a pizzaria que tivesse somente dois tamanhos de pizza, obviamente seria grande e pequena; e não grande e média.

Voltando para a história inicial:
Quando me deparei com a pizza PEQUENA, resolvemos escolher um de nós (estávamos em grupo) para ligar para a pizzaria, a discussão foi basicamente a seguinte:

- Filhadaputice's Pizzaria, boa noite! (obviamente, utilizamos um nome fictício para a pizzaria, não quero levar nenhum processo! Não tenho tempo para i$$o.)
- Boa noite. Você poderia me tirar uma dúvida?
- Claro! Diga, senhor!
- Qual é o tamanho do diâmetro de uma pizza grande?
- 40 centímetros, senhor.
- E de uma pizza média? (tive que falar média em vez de pequena, para não gerar outra discussão e sair do rumo desta)
- 30 centímetros, senhor.
- Ah... Então me tire outra dúvida, uma pizza com diâmetro igual a 32 centímetros se enquadra em qual classificação?
- É... Como? Espere um momento, vou chamar o gerente.
Demorou alguns minutos, até que veio o que se intitulou dono da pizzaria.
- Sim, pois não.
- Senhor, eu comprei uma pizza de tamanho grande com borda de catupiry e ela tem 32 cm de diâmetro, nesse caso é uma pizza grande ou média?
- Veja bem, meu senhor! É que a borda de catupiry reduz um pouco o tamanho da pizza. Isso é normal.
- Mas a pizza “grande” que estou vendo aqui não é normal, é pequena.
- Veja bem, meu senhor! – nesse momento eu notava certa irritação em sua voz – Se você notar, a pizza grande contém oito fatias, pode conferir que possuem O-I-TO fatias em sua pizza! Característica de uma pizza GRANDE.
- Mas se eu quiser, posso dividir a pizza em cinquenta fatias, não é mesmo?!
- É... Olhe... Mas... ESCUTE! – nesse momento, ele falou quase gritando mesmo – Nesses 15 anos de Filhadaputice's Pizzaria, eu NUNCA recebi UMA reclamação sequer. Isso que você está me dizendo é um desrespeito e...
- Senhor, desrespeito é eu pedir uma pizza grande, com valor relativamente caro, pois eu paguei R$ 32,00 somente pela pizza, e receber uma pequena. Desculpe-me, mas esta pizza que está na minha frente não é, definitivamente, uma pizza grande. E mais, pode ter a certeza que você perdeu não somente um cliente, mas todos que estão aqui em casa presenciando esse mau serviço e atendimento. Desde já agradeço pela sua atenção, muito obrigado e tchau!
- Tchau!

Término da ligação. Nem preciso mencionar que acabei perdendo a fome, né?! Tamanha a raiva misturada com comédia. O que foi até lucro para o tamanho da pizza! Aliás, depois dessa pizza “grande”, eu fico imaginando o tamanho da pizza pequena com a borda com catupiry. Acho que deve ser um pão recheado com catupiry, só! Acho que, na verdade, deve ter sido da pizza pequena com borda de catupiry que criaram o pão de queijo. Ou será que foi o contrário?! Vixe! Agora me pegou...

Enfim, em relação a comparação com o trabalho árduo e, por vezes, até prazeroso da prostituta... Pagamos para comê-la, mas quem levou o ferro fomos nós!